Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 1 de 1
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Rev. bras. estud. popul ; 37: e0131, 2020. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1144146

RESUMO

Este artigo analisa a evolução da segregação ocupacional por sexo no mercado de trabalho brasileiro de 2004 a 2015. Além da mensuração da segregação por meio de indicadores tradicionais, como o índice de dissimilaridade e o de Gini, utiliza-se a classe de medidas aditivamente decomponíveis proposta por Hutchens (2004), que permite decompor a segregação em duas parcelas: uma relacionada à segregação entre grandes grupos ocupacionais; e outra que corresponde a uma soma ponderada dos níveis de segregação dentro desses grupamentos. Os resultados mostram que a segregação aumentou entre 2004 e 2015, revertendo a tendência de queda que vinha sendo relatada na literatura referente a anos anteriores a esse período. A análise de decomposição indica que tal crescimento foi impulsionado pela segregação entre os grandes grupos ocupacionais, portanto, entre grupos com ocupações mais heterogêneas entre si. Conclui-se que, à medida que o nível da participação feminina no mercado de trabalho se estabiliza, o processo de integração das ocupações segundo o sexo também apresenta seus primeiros sinais de esgotamento.


This article analyzes the evolution of occupational gender segregation in the Brazilian labor market from 2004 to 2015. Segregation is measured with traditional indicators, such as the dissimilarity and Gini indices, and also using the set of additively decomposable measures proposed by Hutchens (2004), which allows to separate segregation into two parts: one referring to segregation between large occupational groups (1-digit occupational classification), and the other one corresponding to a weighted sum of segregation levels within these groups. Our findings indicate that segregation increased between 2004 and 2015, reversing the downward trend reported in the literature for the period before 2004. The decomposition analysis indicates that this increase has been mainly driven by segregation among broadly defined occupational groups, i.e., across groups entailing very different tasks. We conclude that, as the female labor force participation rate stabilizes, the integration of occupations according to sex may have reached its limit.


Este artículo analiza la evolución de la segregación ocupacional por sexo en el mercado laboral brasileño entre 2004 y 2015. La segregación se mide con indicadores tradicionales como los índices de disimilitud y de Gini, y también utilizando la clase de medidas aditivamente descomponibles propuestas por Hutchens (2004), que permiten separar la segregación en dos partes: una que refiere a la segregación entre grandes grupos ocupacionales (clasificación ocupacional de un dígito) y otra que corresponde a una suma ponderada de los niveles de segregación dentro de estos grupos. Los resultados indican que la segregación aumentó entre 2004 y 2015, revirtiendo la tendencia a la baja reportada en la literatura para el período anterior a 2004. El análisis de descomposición indica que este aumento ha sido impulsado principalmente por la segregación medida entre los grandes grupos ocupacionales, es decir, entre grupos que agregan tareas muy distintas. Concluimos que, a medida que la tasa de participación femenina en la fuerza laboral se estabiliza, la integración de ocupaciones según sexo puede haber alcanzado su límite.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Mercado de Trabalho , Ocupações , Pesquisa , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Identidade de Gênero , Indicadores e Reagentes , Literatura , Categorias de Trabalhadores
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA